:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

‘É importante distinguir condutas individuais e das Forças Armadas’, diz Defesa

Ao todo, 24 denunciados são militares, incluindo o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, Augusto Heleno e Braga Netto

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Ao todo, 24 militares foram denunciados pela PGR Fátima Meira/Enquadrar/Estadão Conteúdo – 12.2.2025

O Ministério da Defesa se pronunciou nesta quarta-feira (19) sobre a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) a respeito de uma suposta tentativa de golpe de Estado e afirmou que é necessário distinguir as condutas individuais das Forças Armadas (veja a nota completa abaixo).

Veja mais

“A avaliação do ministro José Múcio Monteiro é de que a apresentação da denúncia é mais um o para se buscar a responsabilização correta, livrando as instituições militares de suspeições equivocadas.”

Ao todo, 24 denunciados são militares, incluindo o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, e militares de alta patente, como pelo menos seis generais: Augusto Heleno, Estevam Cals Theophilo, Mário Fernandes, Nilton Diniz Rodrigues, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto. Também há outros cinco coronéis e sete tenentes-coronéis.

Confira nota completa:


O Ministério da Defesa informa que a denúncia da Procuradoria-Geral da República é importante para distinguir as condutas individuais e a das Forças Armadas. A avaliação do ministro José Mucio Monteiro é de que a apresentação da denúncia é mais um o para se buscar a responsabilização correta, livrando as instituições militares de suspeições equivocadas.

De acordo com a denúncia, Bolsonaro liderou uma organização criminosa com a intenção de tomar o poder após não vencer às eleições. A denúncia agora será analisada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Caso a Corte aceite-a, os denunciados se tornam réus.


Veja quem são os militares denunciados pela PGR por suposta tentativa de golpe de Estado

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros - ex-major do Exército e advogado;
  • Almir Garnier Santos - ex-comandante da Marinha de abril de 2021 a dezembro de 2022;
  • Ângelo Martins Denicoli - major da reserva do Exército;
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira - general do Exército e ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Bernardo Romão Correa Netto - coronel do Exército;
  • Cleverson Ney Magalhães - coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira - General de Brigada do Exército;
  • Fabrício Moreira De Bastos - ex-comandante do 52º Batalhão de Infantaria de Selva em Marabá (PA);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues - subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques De Almeida - tenente-coronel de Infantaria;
  • Hélio Ferreira Lima - tenente-coronel;
  • Jair Messias Bolsonaro - capitão reformado e ex-presidente da República;
  • Marcelo Costa Câmara - coronel do Exército;
  • Márcio Nunes De Resende Júnior - coronel do Exército;
  • Mário Fernandes - general da reserva;
  • Mauro César Barbosa Cid - Tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
  • Nilton Diniz Rodrigues - General do Exército;
  • Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira - General do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Rafael Martins De Oliveira - tenente-coronel;
  • Reginaldo Vieira De Abreu - coronel;
  • Rodrigo Bezerra De Azevedo - tenente-coronel;
  • Ronald Ferreira De Araújo Júnior - tenente-coronel;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere De Medeiros - tenente-coronel;
  • Walter Souza Braga Netto - General da reserva, foi candidato à vice-presidente em 2022.

Discurso pronto

Segundo a PGR, o documento previa a decretação de Estado de Sítio e a implementação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), medidas cujo objetivo seria impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assegurar a permanência de Bolsonaro no cargo.

“O discurso encontrado na sala de Jair Messias Bolsonaro reforça o domínio que este possuía sobre as ações da organização criminosa, especialmente sobre qual seria o desfecho dos planos traçados — a sua permanência autoritária no poder, mediante o uso da força”, diz trecho da denúncia.


Segundo o órgão, o documento foi encontrado na sede do Partido Liberal, na sala do próprio ex-presidente Bolsonaro, e também no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

“O material arrecadado consistia num texto impresso sobre declaração de ‘Estado de Sítio’ e decretação de ‘Operação de Garantia da Lei e da Ordem’. Tratava-se do discurso a ser recitado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no momento da efetivação do golpe de Estado. O mesmo texto também foi encontrado no aparelho celular de Mauro Cid”, escreveu.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.