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Indústria brasileira cresce 5,6% em 2024, mas sinais de desaceleração preocupam

Apesar de registrar o maior faturamento desde 2010, setor enfrenta quedas em indicadores-chave no último mês do ano

Economia|Do R7, em Brasília

Indústria fechou 2024 em queda, mas ano teve ótimo faturamento real José Paulo Lacerda/CNI

O faturamento real da indústria de transformação cresceu 5,6% em 2024, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A alta, a maior em 14 anos, teve a impulsão de um mercado de trabalho aquecido, expansão fiscal e maior oferta de crédito.

No entanto, a queda de 1,3% observada na agem de novembro para dezembro do ano ado sugere uma desaceleração no ritmo de crescimento.

Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, destacou que a demanda por bens industriais se manteve forte ao longo do ano, sustentada por consumo e investimentos robustos. “Esses fatores foram essenciais para o desempenho positivo do setor”, afirmou.

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Outro indicador que reflete o bom momento da indústria em 2024 foi o aumento de 4,2% nas horas trabalhadas na produção, em comparação com 2023. Contudo, dezembro também trouxe uma redução de 1,3% nesse índice, reforçando a tendência de arrefecimento no final do ano.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também apresentou queda no último mês, recuando 0,8 ponto percentual e fechando o ano em 78,2%. A média anual ficou 0,6 ponto percentual acima de 2023, mas a redução em dezembro pode indicar uma menor demanda ou estoques elevados.


Emprego estável, massa salarial em queda

No mercado de trabalho industrial, o emprego manteve-se estável em dezembro, com um aumento de 2,2% no total de postos ao longo do ano. A massa salarial e o rendimento médio, porém, caíram 0,5% no último mês, embora tenham fechado 2024 com altas de 3% e 0,8%, respectivamente.

Os dados mostram um ano positivo para a indústria, mas os recuos observados em dezembro levantam questões sobre a sustentabilidade do crescimento. Com indicadores apontando para uma possível desaceleração, o setor pode enfrentar desafios para manter o ritmo em 2025.

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