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Colombiana é assassinada em casa em morte que lembra a de influenciadora mexicana

Assassinato de estudante de jornalismo choca a Colômbia, e caso levanta suspeita de feminicídio

Internacional|Do R7

Maria Jose Estupiñan, de 22 anos, era ameaçada por um ex-namorado Reprodução/Facebook/Maria Jose Estupiñan

A estudante de jornalismo e influenciadora colombiana María José Estupiñán, de 22 anos, foi assassinada a tiros na manhã de 15 de maio, em frente à sua casa em Cúcuta, por um homem que se ou por entregador.

Segundo testemunhas, o agressor fingiu entregar chocolates antes de sacar a arma e disparar contra o rosto da jovem, que morreu na hora. O ataque foi registrado por câmeras de segurança, e o suspeito já foi identificado pela polícia.

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María José estudava Comunicação Social na Universidade Francisco de Paula Santander e se preparava para uma viagem a Cartagena no dia do crime. Vestindo roupas esportivas, ela havia acabado de voltar da academia quando foi abordada pelo criminoso, que fugiu a pé após o disparo. A tragédia causou grande comoção nas redes sociais, onde a vítima compartilhava sua rotina e planos profissionais.


O caso ganhou repercussão nacional pelas semelhanças com o assassinato da mexicana Valeria Márquez, morta dois dias antes durante uma transmissão ao vivo. Ambas eram jovens influenciadoras e foram mortas por homens que usaram o disfarce de entregadores para se aproximar. As comparações reacenderam o debate sobre a violência de gênero e a impunidade desses crimes na América Latina.


De acordo com autoridades locais, María José havia denunciado seu ex-namorado por violência doméstica em 2018. Um dia antes de ser morta, ela recebeu uma decisão judicial favorável, determinando que o agressor lhe pagasse uma indenização de 30 milhões de pesos (cerca de R$ 40 mil). Há indícios de que ele a perseguia e continuava com abusos psicológicos, o que levanta suspeitas sobre sua participação no homicídio.


A diretora da organização “Mujer Denuncia y Muévete”, Alejandra Vera, afirmou à imprensa local que María José ativou os protocolos legais e pediu medidas de proteção. Mesmo assim, não recebeu a segurança necessária. Para Vera, o Estado colombiano falhou em garantir a integridade da jovem, que já havia solicitado ajuda às autoridades para viver sem violência.

O comandante da Polícia Metropolitana de Cúcuta, coronel William Quintero, informou que o crime está sendo investigado como possível feminicídio, dada a existência de denúncias anteriores contra o ex-companheiro. As autoridades buscam evidências para responsabilizar o autor do crime e prevenir novos casos semelhantes.

A jovem sonhava em ser apresentadora de televisão e estava no sétimo semestre do curso de jornalismo. O velório e o enterro de María José ocorreram no fim de semana seguinte ao crime.

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