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Prisões, violência e fogo: França enfrenta protestos após morte de jovem negro pela polícia

Nahel, de 17 anos, foi baleado por oficiais durante uma abordagem; câmeras nas fardas mostram que ação foi violenta e inadequada

Internacional|Do R7

  • Na França, manifestantes entraram em confronto com a polícia, na quarta-feira (28), após um adolescente negro, de 17 anos, ter sido baleado e morto pelas autoridades. A abordagem que matou o jovem aconteceu em 27 de junho, em Nanterre, na periferia de Paris, e a população tem protestado desde então. As tensões aumentaram, com manifestantes lançando fogos de artifício contra as forças de contenção e ateando fogo em carros *Sob supervisão de Pablo Marques 
    Na França, manifestantes entraram em confronto com a polícia, na quarta-feira (28), após um adolescente negro, de 17 anos, ter sido baleado e morto pelas autoridades. A abordagem que matou o jovem aconteceu em 27 de junho, em Nanterre, na periferia de... Na França, manifestantes entraram em confronto com a polícia, na quarta-feira (28), após um adolescente negro, de 17 anos, ter sido baleado e morto pelas autoridades. A abordagem que matou o jovem aconteceu em 27 de junho, em Nanterre, na periferia de Paris, e a população tem protestado desde então. As tensões aumentaram, com manifestantes lançando fogos de artifício contra as forças de contenção e ateando fogo em carros *Sob supervisão de Pablo Marques  EFE/EPA/YOAN VALAT
  • O chefe da polícia de Paris, Laurent Núñez, detalhou à emissora de televisão CNews que os manifestantes incendiaram 42 veículos, além de máquinas de construção, e garantiu que os 350 agentes impediram saques de lojas e edifícios durante a noite. "A patrulha durará o tempo que for necessário", disse Núñez sobre a circulação de oficiais nos próximos dias. Até o momento, 24 membros das forças de segurança ficaram levemente feridos nos confrontos e 31 manifestantes foram presos
    O chefe da polícia de Paris, Laurent Núñez, detalhou à emissora de televisão CNews que os manifestantes incendiaram 42 veículos, além de máquinas de construção, e garantiu que os 350 agentes impediram saques de lojas e edifícios durante a noite. "A pa... O chefe da polícia de Paris, Laurent Núñez, detalhou à emissora de televisão CNews que os manifestantes incendiaram 42 veículos, além de máquinas de construção, e garantiu que os 350 agentes impediram saques de lojas e edifícios durante a noite. "A patrulha durará o tempo que for necessário", disse Núñez sobre a circulação de oficiais nos próximos dias. Até o momento, 24 membros das forças de segurança ficaram levemente feridos nos confrontos e 31 manifestantes foram presos EFE/EPA/YOAN VALAT
  • O governo francês mobilizou 40 mil agentes das forças de segurança na noite desta quinta-feira (28) para tentar controlar os distúrbios. Os manifestantes resistem e lamentam a perda, enquanto exigem a responsabilização dos oficiais que mataram Nahel
    O governo francês mobilizou 40 mil agentes das forças de segurança na noite desta quinta-feira (28) para tentar controlar os distúrbios. Os manifestantes resistem e lamentam a perda, enquanto exigem a responsabilização dos oficiais que mataram Nahel O governo francês mobilizou 40 mil agentes das forças de segurança na noite desta quinta-feira (28) para tentar controlar os distúrbios. Os manifestantes resistem e lamentam a perda, enquanto exigem a responsabilização dos oficiais que mataram Nahel EFE/EPA/YOAN VALAT
  • Em um pronunciamento, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou preocupação com os confrontos violentos que eclodiram em Nanterre e enfatizou a importância de uma resposta adequada a essa situação trágica. Macron declarou que a morte do adolescente de 17 anos é uma tragédia que não pode ser ignorada e reafirmou o compromisso de seu governo em garantir uma investigação completa e transparente sobre o incidente. Ele enfatizou a necessidade de responsabilização caso sejam encontradas violações às normas policiais e ressaltou o empenho em promover a justiça e acabar com a brutalidade policial 
    Em um pronunciamento, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou preocupação com os confrontos violentos que eclodiram em Nanterre e enfatizou a importância de uma resposta adequada a essa situação trágica. Macron declarou que a morte do adole... Em um pronunciamento, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou preocupação com os confrontos violentos que eclodiram em Nanterre e enfatizou a importância de uma resposta adequada a essa situação trágica. Macron declarou que a morte do adolescente de 17 anos é uma tragédia que não pode ser ignorada e reafirmou o compromisso de seu governo em garantir uma investigação completa e transparente sobre o incidente. Ele enfatizou a necessidade de responsabilização caso sejam encontradas violações às normas policiais e ressaltou o empenho em promover a justiça e acabar com a brutalidade policial  EFE/EPA/YOAN VALAT
  • Nahel, que foi parado por uma blitz, ignorou a ordem dos policiais, que dispararam em seguida. O jornal francês Libération, que divulgou imagens da câmera de corpo dos oficiais, reforçou que a abordagem da polícia foi violenta e inadequada e que outras tentativas de contato com a vítima deveriam ter acontecido antes da intervenção com arma de fogo.
    Nahel, que foi parado por uma blitz, ignorou a ordem dos policiais, que dispararam em seguida. O jornal francês Libération, que divulgou imagens da câmera de corpo dos oficiais, reforçou que a abordagem da polícia foi violenta e inadequada e que outra... Nahel, que foi parado por uma blitz, ignorou a ordem dos policiais, que dispararam em seguida. O jornal francês Libération, que divulgou imagens da câmera de corpo dos oficiais, reforçou que a abordagem da polícia foi violenta e inadequada e que outras tentativas de contato com a vítima deveriam ter acontecido antes da intervenção com arma de fogo. EFE/EPA/YOAN VALAT
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  • Um vídeo do incidente registrado por uma testemunha mostra como um dos agentes, um brigadista de 38 anos, apontou sua arma diretamente para o menor próximo à janela do motorista enquanto o outro falava com ele do mesmo lado. O tiro ocorreu no momento em que o carro acelerava, sem ameaçar diretamente a integridade dos policiais. Contradizendo, assim, o policial que efetuou o disparo, que está preso, e seu colega
    Um vídeo do incidente registrado por uma testemunha mostra como um dos agentes, um brigadista de 38 anos, apontou sua arma diretamente para o menor próximo à janela do motorista enquanto o outro falava com ele do mesmo lado. O tiro ocorreu no momento ... Um vídeo do incidente registrado por uma testemunha mostra como um dos agentes, um brigadista de 38 anos, apontou sua arma diretamente para o menor próximo à janela do motorista enquanto o outro falava com ele do mesmo lado. O tiro ocorreu no momento em que o carro acelerava, sem ameaçar diretamente a integridade dos policiais. Contradizendo, assim, o policial que efetuou o disparo, que está preso, e seu colega EFE/EPA/YOAN VALAT
  • A Justiça abriu duas investigações, uma delas por homicídio voluntário cometido por um responsável pelo poder público, que diz respeito diretamente à responsabilidade desse brigadista. A segunda, por fugir de um controle policial, tem a ver com o comportamento de Nahel, procedimento que tem provocado a indignação da família do jovem, que, pela boca da advogada Jennifer Cambla, lembrou que na França não se pode julgar um morto
    A Justiça abriu duas investigações, uma delas por homicídio voluntário cometido por um responsável pelo poder público, que diz respeito diretamente à responsabilidade desse brigadista. A segunda, por fugir de um controle policial, tem a ver com o compo... A Justiça abriu duas investigações, uma delas por homicídio voluntário cometido por um responsável pelo poder público, que diz respeito diretamente à responsabilidade desse brigadista. A segunda, por fugir de um controle policial, tem a ver com o comportamento de Nahel, procedimento que tem provocado a indignação da família do jovem, que, pela boca da advogada Jennifer Cambla, lembrou que na França não se pode julgar um morto EFE/EPA/YOAN VALAT
  • Em declarações à emissora de rádio Info, Cambla disse que a família pretende apresentar queixa por falsificação, por considerar que os agentes envolvidos no incidente mentiram no seu primeiro depoimento. A advogada afirmou ainda que a reação da polícia foi "absolutamente ilegítima" e que "não se enquadra no marco da legítima defesa" porque "não basta sentir-se ameaçado para disparar uma bala no peito".
    Em declarações à emissora de rádio Info, Cambla disse que a família pretende apresentar queixa por falsificação, por considerar que os agentes envolvidos no incidente mentiram no seu primeiro depoimento. A advogada afirmou ainda que a reação da... Em declarações à emissora de rádio Info, Cambla disse que a família pretende apresentar queixa por falsificação, por considerar que os agentes envolvidos no incidente mentiram no seu primeiro depoimento. A advogada afirmou ainda que a reação da polícia foi "absolutamente ilegítima" e que "não se enquadra no marco da legítima defesa" porque "não basta sentir-se ameaçado para disparar uma bala no peito". EFE/EPA/YOAN VALAT
  • Além das manifestações conflituosas, uma marcha pacífica em memória do adolescente está acontecendo hoje (29). A mãe da vítima está participando da solenidade. Segurando uma faixa com a frase "Justiça por Nahel", ela se juntou à comunidade exigindo responsabilização e o fim da violência policial.
    Além das manifestações conflituosas, uma marcha pacífica em memória do adolescente está acontecendo hoje (29). A mãe da vítima está participando da solenidade. Segurando uma faixa com a frase "Justiça por Nahel", ela se juntou à comunidade exigindo res... Além das manifestações conflituosas, uma marcha pacífica em memória do adolescente está acontecendo hoje (29). A mãe da vítima está participando da solenidade. Segurando uma faixa com a frase "Justiça por Nahel", ela se juntou à comunidade exigindo responsabilização e o fim da violência policial. EFE/EPA/YOAN VALAT
  • A polícia de choque continua patrulhando as ruas de Nanterre, perto de Paris. As manifestações, pacíficas e não pacíficas, não têm previsão de encerramento. As investigações continuam
    A polícia de choque continua patrulhando as ruas de Nanterre, perto de Paris. As manifestações, pacíficas e não pacíficas, não têm previsão de encerramento. As investigações continuam A polícia de choque continua patrulhando as ruas de Nanterre, perto de Paris. As manifestações, pacíficas e não pacíficas, não têm previsão de encerramento. As investigações continuam EFE/EPA/Mohammed Badra
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