Meninos poloneses encontram carta de amor em garrafa lançada ao mar em 1959
Descoberta perto de praia em Gdańsk revela história emocionante de uma jovem estudante
Internacional|Do R7

Dois meninos de dez anos fizeram uma descoberta surpreendente enquanto caminhavam próximo à praia de Stogi, em Gdańsk, na Polônia. Durante uma trilha pelas fortificações da Segunda Guerra Mundial, Eryk e Kuba encontraram uma garrafa com uma carta manuscrita dentro, datada de 1959.
A carta, escrita por uma jovem chamada Rysia, foi endereçada a um destinatário apelidado de “Bunny”. No texto, ela revela sentimentos de solidão durante sua estadia em um curso de verão em Tarnów, no sul da Polônia, expressando saudade e memórias afetuosas do destinatário.
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Rysia descreve-se como uma pessoa quieta e reservada, que evita fazer amizades, especialmente com homens, mas confessa que pensa constantemente no destinatário da carta. Ela narra dias longos e noites sem dormir no acampamento, e sua falta de interesse em diversão ou eios, pois não conhece ninguém ali.
A caligrafia elaborada e a tinta desbotada dificultaram a leitura inicial da carta. Foi somente após a publicação da imagem do texto online que um leitor conseguiu transcrever o conteúdo e ajudar a desvendar o mistério.
A história despertou grande curiosidade e especulações nas redes sociais. Muitos internautas comentaram sobre a possibilidade de identificar a jovem autora e seu destinatário, sugerindo que uma lista dos participantes do curso poderia ajudar a encontrar mais informações.
Além disso, surgiu a hipótese de que Rysia poderia ser uma garota de Gdańsk que estudava em Tarnów e que o destinatário seria alguém da cidade litorânea.
Eryk e Kuba, entusiasmados com a descoberta, levaram a garrafa para a escola e mostraram a seus professores, que recomendaram contato com o museu local em Tarnów. Atualmente, as fotos da carta já foram encaminhadas aos especialistas do museu para que tentem encontrar pistas sobre a jovem e o contexto da carta.
O mistério da carta de amor em uma garrafa de 66 anos atrás continua, e a comunidade local espera ansiosa por respostas.