Quem é Edan Alexander, refém israelense-americano que pode ser libertado pelo Hamas
Terroristas anunciaram libertação do jovem de 21 anos após negociações com os EUA em Doha
Internacional|Do R7

O grupo terrorista Hamas anunciou neste domingo (11) que libertará o refém israelense-americano Edan Alexander, de 21 anos, mantido em cativeiro na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro de 2023.
“Edan Alexander será libertado como parte dos esforços para alcançar um cessar-fogo, abrir as travessias de fronteira e permitir que serviços de ajuda e resgate cheguem ao nosso povo”, disse o Hamas em um comunicado.
Acredita-se que Alexander seja o último refém israelense-americano vivo mantido pelo Hamas em Gaza.
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A decisão ocorre após discussões diretas com representantes dos Estados Unidos em Doha, no Catar, onde uma autoridade do movimento islâmico palestino relatou “progresso” nas negociações para uma trégua na região, segundo a agência de notícias AFP.
Edan Alexander, nascido em Tel Aviv e criado em Nova Jersey, nos Estados Unidos, tinha 19 anos quando foi sequestrado. Ele havia retornado para Israel após o ensino médio para servir nas Forças de Defesa de Israel (IDF), alistando-se na Brigada Golani, uma unidade de infantaria de elite.
No dia do ataque do Hamas, em 2023, Alexander estava em uma base na fronteira de Gaza, onde havia se voluntariado para permanecer, segundo informações do jornal The Jerusalem Post. Durante o ataque, ele foi levado por combatentes palestinos para a Faixa de Gaza.
“A vida parou e mudou completamente. A casa não é mais a mesma. Nada mais importa, exceto trazer nossos entes queridos para casa sãos e salvos”, disse a avó de Alexander, Varda Ben Baruch, ao portal israelense Walla.
A libertação de Alexander foi confirmada pelo Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel e pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Steve Witkoff, enviado especial de Trump, já havia classificado a libertação do jovem como “prioridade absoluta” semanas atrás.
Um cessar-fogo entre 19 de janeiro e 17 de março deste ano permitiu a libertação de 33 reféns israelenses, incluindo oito que morreram, em troca de cerca de 1.800 palestinos detidos por Israel.
No entanto, em 18 de março, Israel retomou sua ofensiva na Faixa de Gaza para pressionar o Hamas a libertar os reféns restantes. Um mês depois, o país propôs uma nova trégua de 45 dias, que incluía a troca de reféns por prisioneiros palestinos e a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Os terroristas rejeitaram a proposta.
Na última segunda-feira (5), Israel aprovou um plano militar para ocupar definitivamente a faixa de Gaza e assumir o controle do território.
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