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Volkswagen enfrenta greve de trabalhadores na Europa

Cerca de 100 mil trabalhadores negociam para evitar cortes de bônus em 2025 e 2026

Autos Carros|Marcos Camargo JrOpens in new window

Depois de uma série de notícias que apontam para o futuro com muitas dificuldades para Volkswagen, incluindo um plano de fechamento de fábrica, um grande grupo de trabalhadores decretaram uma greve na Europa. Enquanto tenta cortar US$ 4,3 bilhões de dólares em despesas, cerca de R$ 30 bilhões, um grupo com quase 100.000 pessoas decretou uma greve que afeta a produção da marca na Europa.

Fábricas VOlkswagen na Europa (VW Divulgação)

A VW anunciou o corte de US$ 1,58 bilhão, cerca de R$ 9,5 bilhões em bônus de 2025 e 2026. Líderes sindicais, como Thorsten Groeger, da IG Metall, principal representação dos trabalhadores na Alemanha, alertaram que a posição da VW é insustentável, pressionando a empresa a reconsiderar os cortes salariais.

Fábricas VOlkswagen na Europa (VW Divulgação)

As greves começaram dia 01/12, com interrupções de duas horas durante os turnos da manhã e saídas antecipadas nos turnos da noite, mas os trabalhadores prometem uma retaliação às medidas com a interrupção do processo fabril. A última greve importante na VW ocorreu em 2018, quando mais de 50.000 trabalhadores protestaram por questões salariais. A próxima rodada de negociações está marcada para 9 de dezembro, próxima segunda-feira.

Volkswagen enfrenta greve: Funcionários protestam contra cortes salariais e fechamento de fábricas

A pressão financeira sobre a VW foi agravada pela falência da Northvolt, uma fabricante de baterias de veículos elétricos que tem participação da VW e BMW.


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As dificuldades da VW estão intimamente ligadas à queda em seu desempenho na China, seu maior mercado até recentemente. O crescimento das montadoras chinesas abalou a VW, tornando difícil para a gigante alemã se adaptar no maior mercado de carros do mundo. O CEO Oliver Blume destacou o ambiente desafiador, reforçando que a VW não está tomando decisões de forma leviana, especialmente com a possibilidade de fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em seus 87 anos de história.

Fábricas VOlkswagen na Europa (VW Divulgação)

O governo alemão, representado pelo ministro do Trabalho Hubertus Heil, fez um apelo para que se encontre uma solução que evite demissões forçadas e fechamento de fábricas. No entanto, a baixa aceitação dos carros elétricos e o dinheiro gasto para desenvolvê-los tornaram esses veículos muito caros para os europeus, e as vendas despencaram. Agora, a Volkswagen se vê em um dilema imposto pela União Europeia, para a redução das emissões, mas sem um futuro claro para os elétricos da Europa a situação da empresa fica mais difícil a cada dia.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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