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SP: jovem picado por cobra sofre reação alérgica a soro antiofídico

Vendedor de 23 anos foi dirigindo o próprio carro para o hospital depois de ser atacado, em um sítio em Jundiaí. Ele se recupera bem após o susto

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Vendedor de 23 anos levou picada de cascavel
Vendedor de 23 anos levou picada de cascavel

Um vendedor de 23 anos foi picado por uma cascavel enquanto estava em um sítio em Jundiaí, no interior de São Paulo, e teve de ser internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após sofrer uma reação alérgica ao soro antiofídico.

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Duas pequenas marcas na perna são o sinal do ataque. Na hora, Vinícius Florindo estava cortando capim. A picada da cascavel geralmente não causa dor, por isso, ele não ficou preocupado. Foi sozinho, dirigindo, até o hospital, quando os primeiros sintomas do veneno surgiram.

"Se a ferroada atingir a pessoa, ela não pode, em hipótese alguma, entrar em estado de pânico. Porque quanto mais o pânico, mais o batimento cardíaco aumenta e aí a circulação do veneno junto com o plasma sanguíneo vai atingir os órgãos muito mais rápido, detalha o biólogo Randy Baldresca. 

A cascavel é a segunda cobra mais venenosa encontrada no país. Perde apenas para a coral-verdadeira. O veneno provoca no organismo a coagulação rápida do sangue, causa lesões musculares graves, afeta o sistema nervoso e os rins.


Em caso de picada de cobra, a orientação é observar as características do animal. A cascavel, por exemplo, tem chocalho na cauda. É recomendado também bater uma foto para informar o médico, que poderá assim prescrever o soro adequado.

Vinícius não identificou a cobra e pensou que era uma jararaca. Os médicos observaram os sintomas. Ele recebeu o soro antiofídico correto, específico para o gênero da cascavel. "Não basta o paciente falar: foi cascavel ou foi jararaca. o que vai mostrar para o médico qual o soro a ser utilizado são os sintomas que ele apresenta. Com isso a gente ganha muito tempo na hora de aplicar o soro", diz o biólogo Giuseppe Puorto, do Instituto Butantan.

O quadro só ficou mais delicado porque Vinícius teve uma reação alérgica ao soro. "A médica disse que ele precisava de 20 ampolas do antídoto. Aplicaram primeiro, ele teve uma reação alérgica. A segunda também. Depois conduziu bem a alergia, conseguiram controlar e ele conseguiu receber toda a dose que ele precisava”, conta a mãe do jovem, Carla Fioranti. Vinícius foi transferido para um hospital particular, onde se recupera bem.

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