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R7 Brasília

Governo do DF prorroga transferência da gestão da Rodoviária do Plano Piloto

Consórcio Catedral assume o comando a partir de 1º de junho; prazo inicial acabou nesta quinta

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Privatização da Rodoviária foi aprovada em dezembro de 2023 Acácio Pinheiro/Agência Brasília - Arquivo

O GDF (Governo do DF) prorrogou o prazo de transferência da gestão da Rodoviária do Plano Piloto para a iniciativa privada em oito dias. Desde 22 de fevereiro, a gestão tem sido compartilhada e deveria ser encerrada nesta quinta-feira (22), quando termina o prazo de 90 dias. Com a prorrogação, a nova data final a a ser no próximo domingo (1º).

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O secretário de Transporte, Zeno Gonçalves, explica que o adiamento foi um pedido do consórcio Catedral — formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda — que ficou responsável pela gestão da Rodoviária pelos próximos 20 anos.

Um dos motivos da mudança seria para dar mais tempo para a realocação de ambulantes. “Aquela é uma área de estacionamento que está na concessão e precisa ser desocupada. Então, nós ganhamos aí mais uma semana para que os ambulantes sejam realocados”, explicou. Em março, o GDF concedeu licenças provisórias para ambulantes continuarem com as atividades enquanto se regularizavam.

O outro motivo é a facilitação de contratos de equipes de limpeza, segurança, vigilância, fiscais de pista e as demais equipes que atuam na Rodoviária. “Fica muito mais fácil, para o contrato de trabalho, que seja o mês fechado, ou seja, começando a partir do dia 1º. Foi um pedido que nós achamos razoável e isso não traz nenhum prejuízo para a concessão”, completa o secretário.


Entenda a concessão

A concessão da Rodoviária do Plano Piloto foi aprovada pela Lei Distrital nº7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor previsto do contrato – de R$ 120 milhões – corresponde aos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.

A área a ser concedida abrange todo o complexo rodoviário. Também estão inclusos os estacionamentos superiores e inferiores próximos aos setores de diversões Sul (Conjunto Nacional) e Norte (Conic) que arão a ser cobrados.


Com a gestão do setor privado, a Rodoviária ará por obras, com reforma estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de um centro de controle operacional.

A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. O cronograma do projeto prevê que a reforma da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos outros R$ 57,7 milhões.


Já a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.

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