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R7 Brasília

Lula defende mobilização global trilionária para clima: ‘Risco de criar o apartheid climático’

Presidente citou importância de investimento de pelo menos US$ 1,3 trilhão para o enfrentamento da mudança do clima

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Lula realiza visita de Estado na França Ricardo Stuckert / PR - 05.06.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, defendeu o investimento de US$ 1,3 trilhão para o enfrentamento da mudança do clima. O posicionamento foi falado durante coletiva de imprensa após reunião bilateral com Macron na manhã desta quinta-feira (5).

“Sem mobilizar US$ 1,3 trilhão de dólares para o enfrentamento da mudança do clima, corremos o risco de criar o apartheid climático”, disse Lula.

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O presidente também destacou a defesa das comunidades tradicionais. “Debaixo de cada árvore tem um indígena que tem o direito de se manter na floresta”, comentou.

Lula detalhou que o Brasil assinou dois atos com a França que fortalecerão a cooperação em matéria de hidrogênio de baixo carbono e descarbonização do setor marítimo.


“Minha participação na Conferência das Nações Unidas ressaltará a importância dos mares como reguladores climáticos e fonte de biodiversidade. Os biomas marítimos demandam o mesmo nível de atenção e de compromisso das florestas tropicais”, defendeu.

O petista acrescentou que “é chegada a hora de cumprir as promessas que fizemos para o planeta e para as futuras gerações”.


“Até novembro, todos os países deverão apresentar suas novas contribuições nacionalmente determinadas, as famosas NDCS, com metas de reduções de carbono até 2035. O Brasil está comprometido com a redução entre 59 e 67% de emissões, abrangendo todos os gases de efeito estufa em todos os setores da economia”, contou.

Segundo Lula, “não é uma tarefa fácil, mas ninguém pediu para a gente assumir essa responsabilidade”.


“Assumimos por interesse e compromisso do governo de que a se a gente não tiver uma meta ambiciosa, a gente não trabalha de forma eficaz para concluir aquilo que nós mesmos comprometemos”, observou.

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