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Após ataque a aviões na Rússia, Ucrânia convoca novos pilotos de drones nas redes sociais

SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia) fez publicações convocando operadores de drones para a guerra contra os russos

Internacional|Do R7

Ucrânia divulgou arte convocando novos pilotos de drones nas redes sociais Divulgação/SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia)

O SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia) anunciou em publicações feitas nas redes sociais na segunda-feira (2) que está recrutando novos pilotos de drones para atuar na guerra contra a Rússia.

O anúncio foi feito um dia depois do mega-ataque em que o país destruiu 41 aeronaves militares de elite russas utilizando drones baratos e improvisados, em uma ação que causou prejuízos estimados em US$ 7 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões) ao Kremlin.

“Torne-se um operador de drones FPV na SBU!”, dizem as publicações. “Quer participar das operações especiais mais impactantes e que seu trabalho realmente mude o curso da guerra? Junte-se à nossa equipe!”.

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Além do texto, os posts exibem uma imagem de um soldado usando um óculos de transmissão em tempo real e segurando um controle. Os dois equipamentos são utilizados para pilotar drones FPV (sigla em inglês para Visão em Primeira Pessoa).


Ao fundo da imagem, há também um frame de um vídeo divulgado pela SBU que mostra o momento em que um dos 117 drones que participaram do ataque de domingo (1º) atinge aviões russos.

“Mesmo que você seja um civil sem experiência militar, nossos comandantes garantirão um treinamento de qualidade e a melhor aplicação das suas habilidades. A guerra moderna é sobre inteligência, precisão e tecnologia. Em nossas mãos, qualquer arma se transforma em uma ferramenta da Vitória”, completam as publicações.


Ucrânia atinge aviões militares russos em ataque inédito com drones improvisados Divulgação/SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia)

Mega-ataque de drones

O mega-ataque, batizado de operação “Teia de Aranha”, atingiu 34% da frota de bombardeiros estratégicos da Rússia, de acordo com o SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia), que assumiu a responsabilidade pela ação poucas horas depois.

A ação ucraniana teve como alvo principalmente bombardeiros estratégicos russos, como Tu-95s, Tu22M3s, Tu-160s e Beriev A-50, que são aviões de alto valor e tecnologia especializada.


Segundo a agência de notícias Reuters, muitos deles não podem ser substituídos porque deixaram de ser produzidos há mais de 30 anos, depois do colapso da União Soviética, em 1991.

Autoridades ucranianas disseram que a operação foi preparada em segredo por 18 meses. Os agentes utilizaram caminhões com contêineres para transportar os 117 drones para dentro da Rússia em segredo.

Em território russo, os caminhões estacionaram próximos a bases russas. Lá, os contêineres foram abertos remotamente, permitindo a decolagem dos drones, que também foram operados a distância pelos militares ucranianos.

Os drones lançaram ataques em quatro bases aéreas russas: Olenya, em Murmansk; Dyagilevo, em Ryazan; Ivanovo Severny, em Ivanovo; e Belaya, em Irkutsk, localizada a mais de 4.000 km da fronteira com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou o ataque como um “resultado absolutamente brilhante”. Ele revelou que o centro de comando da operação foi montado próximo a um escritório regional do FSB, o principal serviço de inteligência russo.

O Ministério da Defesa da Rússia classificou a ação como um “ataque terrorista”. O órgão confirmou danos em aeródromos, com várias aeronaves incendiadas, mas não quantificou as perdas.

Drones ucranianos teriam causado explosão em unidade militar na região russa de Irkutsk Divulgação/Igor Kobzev/Governo de Irkutsk

Drones FPV

Os drones FPV, originalmente usados em atividades civis, foram adaptados pela Ucrânia para fins militares devido à simplicidade. Eles são operados remotamente por pilotos que ficam em solo com óculos de transmissão em tempo real.

O baixo custo também é uma vantagem. Segundo a Reuters, cada unidade desse tipo de drone pode custar menos de US$ 500 (cerca de R$ 3 mil), o que permite uma produção em larga escala.

Com alcance de 5 a 20 km, dependendo do modelo, e capacidade para carregar até 15 kg de explosivos, como no caso do drone “Baba Yaga”, equipado com câmeras térmicas, esses equipamentos são ágeis e difíceis de interceptar por sistemas de defesa aérea.

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