MP denuncia idoso acusado de atirar em vizinho que soltou rojão por homicídio com motivo fútil
O crime aconteceu em 2 de janeiro, quando Francisco Nicolas Lopes Filho comemorava a cura do câncer da mãe
São Paulo|Letícia Dauer, do R7

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) denunciou nesta quarta-feira (11), pelo crime de homicídio por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima, o aposentado Mário D’Amore Júnior, de 74 anos, suspeito de ter matado o vizinho que soltou fogos de artifício em comemoração da cura do câncer da mãe.
O crime aconteceu em uma área de sítios na cidade de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, em 2 de janeiro. No dia, o idoso discutiu com a família do engenheiro Francisco Nicolas Lopes Filho, de 38 anos, alegando que o rojão teria assustado seu animal de estimação.
Leia também
De acordo com a denúncia, à qual o R7 teve o, Mário D’Amore aproximou-se do vizinho e efetuou um disparo de espingarda de pressão contra a cabeça dele, atingindo o ouvido esquerdo. Os ferimentos, segundo o laudo necroscópico, foram a causa determinante da morte da vítima.
“O denunciado agiu impelido por motivo fútil, haja vista que praticou o delito em virtude de desentendimento pretérito e de somenos importância com a vítima, após ela soltar fogos de artifício", afirma a promotora de Justiça Ana Paula Moreira Mattos.
Para a magistrada, o crime de homicídio foi cometido mediante utilização de recurso que dificultou a defesa do engenheiro, que foi atacado de surpresa, além de estar desarmado.
Caso o Tribunal de Justiça aceite a denúncia do MP-SP, o aposentando vai ser levado a júri popular.
Suzane von Richthofen, solta na quarta-feira (11), após a Justiça determinar a progressão de sua sentença para o regime aberto, cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo. No local, estão ou esti...
Suzane von Richthofen, solta na quarta-feira (11), após a Justiça determinar a progressão de sua sentença para o regime aberto, cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo. No local, estão ou estiveram outras mulheres condenadas ou que esperam julgamento em casos de assassinato que ganharam notoriedade. Entre os nomes estão Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá, Ana Flávia Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu